Em uma cultura machista é comum a desumanização das mulheres após a maternidade. A mulher não pode se queixar de cansaço, de querer um tempo para si, de não querer cozinhar, de estar com preguiça de limpar a casa, etc, etc…
Além dessa cultura impor que uma boa mãe e esposa dê conta de fazer todo o trabalho relacionado a casa e crianças, ainda tira dos homens qualquer sentimento de obrigação (que ele também tem) com a casa onde vivi e com os filhos que ele fez.
Sobrecarregando assim uma única pessoa, que muitas vezes cuida de três, quatro ou até mais pessoas diariamente. Além do trabalho fora de casa.
Ao mesmo tempo que mina as forças dessa mulher, essa cultura ainda cobra que ela seja saudável, faça exercícios e ande impecável da cabeça aos pés.
Ai fica a dúvida, após cuidar de todos, de cuidar da casa e de trabalhar fora, quando essa mulher terá tempo de se cuidar e de se olhar de verdade?
O pequeno alívio é que a geração de mulheres que não tem medo das críticas e das obrigações exageradas postas em seus ombros, está crescendo e ganhando força.
Nós podemos sim, dizer não ao trabalho de casa, à cozinha, aos filhos e ao marido para dizermos sim para nós mesmas.
Podemos deixar de nos sacrificar de segunda a segunda para satisfazer uma sociedade que pouco se importa com a gente.
Eu fui mãe solteira, trabalhei para pagar minha faculdade, estudei de madrugada, formei, cuidei do meu filho sozinha, sonhei com uma vida acadêmica, desisti dela, criei um negócio online, vivo dele, casei, sou dona de casa. Sou mulher e mãe como você.
No vídeo abaixo você vai passar um final de semana comigo e meu filho, e vai perceber que todas nós podemos levar uma vida mais leve e com menos cobranças e sacrifícios.